Exportação de doces e confeitos: entenda o mercado e como exportar
Índice
- Introdução
- O desempenho brasileiro na exportação de doces e confeitos
- Desafios na internacionalização de doces e confeitos nacionais
- Tendências e oportunidades no mercado internacional de doces
- Como começar a exportar?
- FAQ - Exportação de doces e confeitos
Você já parou para pensar por que a exportação de doces e confeitos brasileiros está chamando tanta atenção no mercado internacional?
Cada vez mais países se rendem aos sabores únicos do Brasil, impulsionando esse setor que une criatividade, tradição e ingredientes típicos da nossa terra. Chocolates, balas, amendoins, gomas, bolos e muito mais: o portfólio é vasto e vem ganhando o mundo com originalidade e qualidade.
O segredo? Além do talento brasileiro em criar doces irresistíveis, temos um diferencial poderoso: a riqueza da nossa matéria-prima. Frutas nativas, açaí, doce de leite, abóbora… só de imaginar já dá água na boca, não é?
Se você quer entender melhor como esse mercado funciona e como sua empresa pode embarcar nessa tendência, siga com a leitura!
O desempenho brasileiro na exportação de doces e confeitos
O Brasil vem se destacando na exportação de doces e confeitos, com números expressivos e um reconhecimento crescente.
Em 2024, segundo dados da Abicab, a produção nacional superou 1 milhão de toneladas. Desse total, 438 mil toneladas foram exportadas, gerando mais de US$ 888 milhões em receita. Um resultado que mostra a força do setor!
Além disso, são mais de 450 mil empregos gerados, fortalecendo economias locais e comunidades em diversas regiões do país. E não são apenas os tradicionais chocolates que brilham lá fora, há espaço também para doces inovadores e com identidade brasileira.
Será que seu produto também pode estar entre os próximos a ganhar o mundo?
Desafios na internacionalização de doces e confeitos nacionais
Claro, a exportação de doces e confeitos exige mais do que um bom produto, é preciso entender as particularidades de cada mercado.
Regras, certificações, exigências comerciais... tudo varia de país para país. Um exemplo? Corantes artificiais são aceitos nos EUA, mas proibidos na União Europeia. E isso é só o começo.
Outro ponto importante é a demanda por produtos saudáveis. Doces com ingredientes naturais, sem açúcar ou sem glúten, estão em alta. Atender essas exigências pode abrir portas em mercados mais exigentes e lucrativos.
Atualmente, países como Estados Unidos, Chile, Paraguai, Uruguai e Canadá são grandes compradores dos nossos doces. Mas, para garantir que o produto chegue em perfeitas condições, é essencial ter um parceiro logístico confiável, que compreenda todas as exigências do transporte internacional.
Tendências e oportunidades no mercado internacional de doces
O cenário da exportação de doces e confeitos está cheio de oportunidades para quem acompanha as tendências e inova.
Brasil certificado pela ICCO
Você sabia que o Brasil é certificado pela ICCO como produtor de cacau fino e de aroma? Esse reconhecimento internacional coloca nossos produtos em um patamar diferenciado, ideal para atender mercados de alto padrão que valorizam sabores frutados, florais ou amadeirados.
E mais: produtos com essa matéria-prima podem alcançar até três vezes mais valor que os feitos com cacau comum.
Demanda por doces premium e naturais
A tendência global por alimentos premium e naturais impacta diretamente a exportação de doces e confeitos. Ingredientes orgânicos, sabores regionais e qualidade elevada têm atraído consumidores que buscam experiências mais autênticas e saudáveis.
E aqui o Brasil brilha: nossos ingredientes típicos encantam e diferenciam os produtos no mercado internacional.
Produtos sem açúcar e sem glúten
A preocupação com a saúde não é passageira, ela veio para ficar. Por isso, doces sem açúcar e sem glúten têm ganhado espaço e relevância. Esses produtos atendem públicos com restrições alimentares e ainda carregam o diferencial dos sabores brasileiros.
Já pensou no impacto que isso pode ter na decisão de compra do consumidor lá fora?
Embalagens sustentáveis e rastreabilidade
Não dá para falar de exportação sem mencionar as embalagens. Elas precisam proteger o produto e, ao mesmo tempo, transmitir valores como sustentabilidade.
Além disso, há uma exigência crescente por rastreabilidade. O mercado internacional quer saber de onde vem cada ingrediente e como ele foi produzido, com foco especial em práticas responsáveis e respeito ao meio ambiente.
Esses detalhes podem ser decisivos na hora de conquistar a confiança do consumidor estrangeiro.
Como começar a exportar?
Pronto para transformar sua produção local em uma referência internacional?
Para iniciar na exportação de doces e confeitos, o primeiro passo é cadastrar sua empresa no RADAR (Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros) e no Siscomex.
Depois, será necessário solicitar a CVLEA (Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos), emitida pela Anvisa. Também é fundamental verificar as exigências legais do país de destino, desde os ingredientes até o idioma dos rótulos.
Parece muita coisa? É por isso que contar com um parceiro especializado em logística faz toda a diferença.
A AMTRANS está pronta para ajudar sua empresa a desbravar o mercado internacional com eficiência, segurança e estratégia. Vamos exportar juntos?
Fontes:
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
https://www.gov.br/anvisa/pt-br
FAQ: Exportação de doces e confeitos brasileiros
1. Por que a exportação de doces e confeitos brasileiros está crescendo?
O crescimento acontece pela combinação de sabores únicos, uso de ingredientes típicos do Brasil e pela valorização internacional de produtos criativos, premium e com identidade cultural. Além disso, o país possui matéria-prima diferenciada, como frutas nativas e cacau fino.
2. Quais são os principais produtos brasileiros exportados nesse segmento?
Entre os principais itens exportados estão chocolates, balas, gomas, doces à base de amendoim, bolos industrializados e confeitos diversos, incluindo versões premium e funcionais.
3. Quais países mais importam doces e confeitos do Brasil?
Estados Unidos, Chile, Paraguai, Uruguai e Canadá estão entre os principais destinos dos doces e confeitos brasileiros, com demanda crescente por produtos diferenciados e de alta qualidade.
4. Quais são os principais desafios para exportar doces e confeitos?
Os principais desafios envolvem o cumprimento de normas sanitárias específicas, certificações exigidas por cada país, adequação de rótulos, controle de ingredientes permitidos e logística adequada para preservar a qualidade do produto.
5. Como as exigências sanitárias variam entre os mercados internacionais?
Cada país possui regras próprias. Por exemplo, alguns corantes artificiais aceitos nos Estados Unidos são proibidos na União Europeia. Por isso, é essencial adequar formulação, rotulagem e documentação conforme o destino da exportação.
6. Quais tendências impulsionam o mercado internacional de doces?
As principais tendências incluem doces premium, uso de ingredientes naturais, produtos sem açúcar ou sem glúten, embalagens sustentáveis, rastreabilidade da cadeia produtiva e valorização de matérias-primas certificadas.
7. O que significa o Brasil ser certificado pela ICCO como produtor de cacau fino?
Significa que o Brasil é reconhecido internacionalmente pela qualidade do seu cacau, com características sensoriais superiores. Produtos feitos com esse cacau podem alcançar maior valor agregado e atender mercados mais exigentes.
8. Como a sustentabilidade influencia a exportação de doces e confeitos?
Mercados internacionais valorizam embalagens sustentáveis, práticas ambientais responsáveis e transparência na origem dos ingredientes. A rastreabilidade se tornou um fator decisivo na escolha do fornecedor.
9. Quais documentos são necessários para começar a exportar doces e confeitos?
É necessário habilitar a empresa no RADAR e no Siscomex, além de solicitar a CVLEA (Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos) junto à Anvisa e atender às exigências legais do país importador.
10. Por que contar com um parceiro logístico especializado faz diferença?
Um operador logístico experiente garante conformidade regulatória, segurança no transporte, preservação da qualidade do produto e agilidade em todas as etapas da exportação, reduzindo riscos e custos operacionais.
11. Como a AMTRANS pode apoiar a exportação de doces e confeitos?
A AMTRANS oferece assessoria completa em logística internacional, desde o planejamento até o embarque e entrega no destino, ajudando empresas brasileiras a exportar com segurança, eficiência e estratégia.

